30 março 2007

Desejo e excitação: qual a diferença?





É necessário enfatizar a diferença entre estes dois termos. A função sexual humana só foi descrita na década de 60. Dois pesquisadores, Masters e Johnson, possuíam um laboratório experimental nos Estados Unidos, onde estudavam a fisiologia sexual, tendo entrevistado centenas de casais. O chamado Ciclo da Resposta Sexual Humana descreve as três fases que compõem nossa sexualidade, quais sejam: desejo, excitação e orgasmo. O desejo refere-se ao despertar do apetite e do interesse sexual. A excitação refere-se às respostas do corpo a este estímulo, com erecção peniana nos homens e lubrificação vaginal nas mulheres. O orgasmo é a última fase, é o pico de satisfação sexual, quando há contracção involuntária da musculatura perineal. Existem drogas que provocam excitação, mas que não influenciam directamente o desejo sexual (viagra).

27 março 2007

O HOMEM SEMPRE DEVE ESTAR APTO E PRONTO PARA O SEXO?




Existe uma cobrança e uma exigência social que impõe ao homem uma postura de urgência ao sexo. Ele sempre deve "estar a fim" (no sentido de obrigação mesmo). Não será uma carga muito grande sobre os ombros dele? A verdade é que isso também é um mito. O homem nem sempre está disponível para o sexo. Existe uma tendência conforme a idade e as características individuais de cada um. Normalmente o jovem tem maior disposição ao sexo. Tem mais apoio social para procurar alívio sexual que a jovem mulher. Na puberdade, apresenta maior frequência de actividade sexual e de masturbação quando comparado á mulher de mesma idade. Tem o período refractário curto (vide Ciclo da Resposta Sexual Humana) e ansiedade constante em ejacular. No homem mais velho, o período refractário aumenta, tal como a saciedade (satisfação sexual plena após actividade sexual). Cedo pela manhã, devido a um específico estágio do sono, há maior tendência de se ter ereções (as chamadas "ereções do mijo"). Mas ao longo do dia, a vontade sexo pode variar e até pode ser absolutamente normal um homem não apresentar desejo sexual algum. Só surge problema quando ele encuca.

23 março 2007

Homossexualismo: Doença ou Opção?


A Clandestinidade como Opção de Vida
No Homossexualismo, o objecto de desejo sexual de um sujeito é uma pessoa de seu mesmo sexo, e suas relações e fantasias sexuais são também fundamentalmente com pessoas de igual género.

Conforme algumas pesquisas, como o Relatório Kinsey nos Estados Unidos da América, 37% dos homens e 13% das mulheres já tiveram pelo menos uma relação sexual homossexual em suas vidas. Acredita-se que, em média, 10 a 15% dos homens e 2 a 5% das mulheres sejam homossexuais.

Ao longo da história da Psiquiatria, sempre houve um grande questionamento sobre a orientação homossexual ser uma opção de vida ou uma patologia (doença).

Na história da humanidade, mais precisamente na Idade Antiga, o homossexualismo masculino era considerado relativamente normal entre os jovens. Na Grécia, idolatrava-se o amor e a beleza na sua forma mais pura, sendo muito comum o relacionamento homossexual entre os jovens e entre estes e seus mentores. Em Roma, o homossexualismo também era uma prática comum, no entanto, um homem não poderia ser passivo sexualmente em relação a seus subalternos, havendo uma certa hierarquia de poder.

Foi no final do século XIX que o estudo mais detalhado sobre "as perversões" ou "os invertidos" chamou a atenção dos sábios da época.

Freud acreditava que os homossexuais eram invertidos na sua atracão sexual e que, diferentemente da maioria das pessoas que viam o genitor de sexo oposto como objecto de desejo, almejavam o de mesmo sexo.

Seguiu-se uma legislação repressiva, com leis proibindo o homossexualismo e punindo seus praticantes. Em 1951, o relatório de Ford-Beach apontou que de 190 sociedades do mundo, 76 tinham práticas homossexuais. Destas, 64% encaravam tal prática como normal.
Mas ainda hoje, alguns países condenam o homossexualismo. Há pouco tempo, na Turquia, um grupo de 52 homens supostamente homossexuais foi preso por "fazer das práticas homossexuais um princípio fundamental do grupo, a fim de criar divergências sociais".

Desde a década de 80 do século passado, o Homossexualismo foi retirado dos manuais de diagnósticos psiquiátricos como transtorno patológico. É citado apenas como uma opção de vida e visto como um transtorno somente se tal opção causa algum tipo de estresse ou depressão na vida da pessoa.

Parte dos terapeutas acredita ainda que o Homossexualismo é uma doença psiquiátrica que só foi retirada dos manuais por forças políticas. Para os psicanalistas, o assunto permanece como um desafio, também oscilando entre estes dois vértices. Muitos cientistas consideram a multi causalidade para o homossexualismo. Levam em consideração alguma predisposição genética, alterações hormonais durante a gestação, traumas infantis e mau relacionamento familiar e factores sociais negativos.

A clandestinidade ainda impera nos dias de hoje, onde o heterossexualismo é o predominante. Influências culturais e religiosas aliadas a grandes expectativas familiares levam o homossexual a se esconder, sentir culpa, vergonha, solidão e humilhação. São levados a ter uma vida dupla, sofrendo com a discriminação, a agressividade e a homofobia (fobia ao homossexualismo, com atitudes contra eles). Muitos apresentam um Transtorno de Ajustamento como reacção a não aceitação social e familiar de sua orientação sexual. Demonstram sintomas como tristeza, desânimo e desesperança.

Nestes casos, recomenda-se a procura de um terapeuta como auxílio para poder lidar com as verdades internas, em busca de uma qualidade de vida melhor.

20 março 2007

Um pouco da historia do Sexo tântrico




Sexo tântrico, sem nenhum mistério

Os hindus ensinam: na hora do amor, música suave, perfumes, flores, petiscos, tudo à luz de velas...E mais: há exercícios milenares que prometem ajudar você a extrair o máximo de sua noite de amor. Quer um conselho? Leia a dois.

Por: Adília Belotti


O êxtase amoroso, a verdadeira porta para encontrar o divino: na tradição tântrica da Índia antiga, a energia sexual era vista como uma ferramenta para o desenvolvimento humano. Daí nasceram técnicas supersofisticadas com o obejtivo de extrair o máximo de prazer na vida sexual. Técnicas, diga-se de passagem, repetidas e imitadas até hoje.

Nos anos 1950, o médico americano Arnold Kegel fez uma releitura das técnicas tântricas, adaptando-as para nossa visão ocidental. Desta abordagem nasceram os exercícios conhecidos como Kegel, cujo objetivo é melhorar o funcionamento do músculo pélvico, chamado pubococcygeus, o PC. O bom funcionamento deste músculo, segundo o médico de Los Angeles, além de melhorar o desempenho sexual, facilita o orgasmo e, no caso das mulheres, ajuda a fortalecer a musculatura do períneo depois do parto. Hoje, na esteira de Kegel, muitos terapeutas usam alguns dos princípios e lições dos antigos mestres tântricos para tratar desajustes sexuais bem modernos – frigidez, ejaculação precoce, traumas psicológicos, diferenças de ritmo entre os parceiros, entre outros.

Por outro lado, não dá para deixar de observar que os ensinamentos desta filosofia milenar foram bastante banalizados. E os requintados textos hindus sobre o assunto acabaram virando reles manuais de posturas sexuais.

Na verdade, esta verdadeira Arte do Sexo vem sendo praticada há milhares de anos não apenas na Índia, mas na China e no Tibet. E seus ensinamentos vão muito além dos aspectos sexuais, incluindo inúmeros outros aspectos de vida psíquica e espiritual dos seres humanos. É bom que se saiba, a ênfase dos rituais e exercícios não era colocada no orgasmo, ao contrário do que poderíamos pensar. Muitas das técnicas tinham como objetivo justamente retardar (e até mesmo reter) a ejaculação, de modo a intensificar e fazer durar por um tempo indeterminado o êxtase. Sofisticações do Oriente que vêm inspirando muitos de nós, na cama, aqui no Ocidente...

RECUPERAMOS PARA VOCÊ ALGUNS SEGREDOS (PRÁTICOS) DO TANTRA. ACOMPANHE AQUI.

O sexo é uma meditação a dois e qualquer ato sexual, um acontecimento sagrado. Durante o ritual tântrico de amor, a mulher se transforma na deusa Shakti e o homem, em Shiva, seu consorte. Juntos, eles se misturam à energia do universo. A deusa Shakti é o coração do Tantra. Ela é o poder e a intensa energia feminina que conduz ao êxtase e à iluminação. Identificada com a Grande Mãe ou Mãe Divina, é ela que apóia todas as formas de vida -- mental, afetiva, biológica -- do planeta.

Prepare o seu corpo. Os ensinamentos tântricos não deixam escapar nenhum detalhe na hora de fazer do amor uma arte. Isto começa pela higiene pessoal. Unhas cortadas e lixadas para não provocar arranhões e enfeites e perfumes no corpo são parte importante do ritual.

Prepare o ambiente. Os tantrismo acredita que a energia erótica nasce de vários tipos de estímulo. Os mais diretos, relacionados ao ato sexual propriamente dito, e aqueles mais sutis, como música suave, perfumes, alguma bebida excitante (talvez), flores (sempre), e frutas e outras comidinhas. Tudo isto arrumado com carinho, cria o cenário ideal para usufruir do amor. Não esqueça também de providenciar para que o lugar tenha uma luz agradável, mas jamais forte. O ritual tântrico nunca é praticado no escuro. Mesmo porque perceber o belo e suas formas é um elemento fundamental do Tantra. A luz deve de preferência vir de velas, mas lâmpadas coloridas podem ser utilizadas: vermelha para ativar a sexualidade masculina; violeta, para estimular o desejo feminino.

Antes de começar, os parceiros devem ficar em silêncio, relaxando e visualizando o aspecto divino um do outro. Nos rituais tântricos, isto é feito sobre uma mandala ou um yantra, que são símbolos propícios para a meditação e para o encontro com o divino. Lembre-se de que o corpo é considerado sagrado. Isto não tem nada a ver com a atenção meio idólatra que nós ocidentais dedicamos a ele. Para o Tantra, o corpo é um instrumento para a elevação espiritual.

Durante o maithuna (coito) tântrico, o foco da atenção não é a ejaculação, ao contrário, a idéia é retardar este momento o máximo possível. Segundo os adeptos não só do Tantra, mas também de algumas teorias mais modernas referentes à sexualidade, a ejaculação, de certa forma, “mata” o amor, fazendo o homem não desejar mais qualquer proximidade com a mulher e impedindo o prolongamento do prazer. No Tantra, o orgasmo é descrito como um estado abençoado de expansão da consciência, muito parecido ao êxtase religioso. Deve, portanto, ser lenta e cuidadosamente preparado e usufruído.

No Tantra, o homem-Shiva “não copula com uma vagina, mas se une a um ser total, à mulher física, psíquica e cósmica, ou seja, a encarnação da Shakti”. A energia sexual deve sair dos órgãos sexuais e percorrer todo o corpo, cada célula deve vibrar e, assim, despertar a serpente Kundalini que dorme na base da nossa coluna vertebral, segundo a visão hindu. Para os hindus, Kundalini é a energia criativa que está na base da nossa consciência (por isso a imagem de que ela dorme enroscada na base da nossa espinha). Quando estamos impregnados desta energia criativa, então estamos vivendo plenamente nosso potencial. Esta é a base do Yoga Tântrico. Não admira que o êxtase sexual seja considerado um estado alterado de consciência!

“O maithuna é uma dança, na qual cada Shiva desposa o ritmo da sua Shakti”. O truque aqui é concentrar-se e manter o foco nas sensações. Parece simples, mas não é tanto assim. Nossa mente vive escapando do momento presente, vagueando por vários outros assuntos. A lição tântrica é: tente manter o foco naquilo que está acontecendo. Se você está acariciando as costas da sua mulher-Shakti, então perceba, sinta, experimente cada movimento. E se outros pensamentos passarem por sua mente, não se aborreça e volte sua atenção de novo para o gesto, a sensação, o instante. Por isto se diz que o sexo tântrico é uma meditação a dois. Isto fará com que os homens-Shiva possam estar mais receptivos ao ritmo de suas parceiras e a relação, afirmam os estudiosos, ganha novas dimensões.

Dois exercícios clássicos para você praticar todos os dias e fortalecer os músculos pélvicos, e que também funcionam para estimular o desejo. Nesse caso, experimente fazer a dois, durante seu ritual de amor.

1- Exercício Kegel
A primeira coisa que você deve fazer antes de começar o exercício é localizar na sua pélvis o tal do músculo pubococcyneus, o PC, responsável por boa parte dos movimentos nessa região do corpo. Imagine que ele é uma fita entre suas pernas, que vai dos genitais até o ânus (ajuda se você pensar que é o assoalho pélvico do seu corpo). O músculo que vai ser treinado, tente percebê-lo assim, é aquele que você usa para interromper o fluxo de urina. Mas atenção: ao tentar interromper o fluxo de urina, verifique se não está usando os músculos abdominais ou os dos esfíncteres. Use apenas o músculo pélvico.

autoria de: Adília Belotti

19 março 2007

Confidências




O sol entra pela janela entreaberta do quarto.
Abrimo-la em conjunto enquanto a brisa nos envolve o corpo e o espírito.

- Estica os braços na esperança de apanhar ainda uma estrela. – Dizes-me.
Prefiro rebolar na relva e perder-me com os cheiros primaverais.
Enquanto isso, deitas-te tentando ouvir a melodia de cada pássaro. Sorris ao pensar que foi feito de propósito para ti.

Procuramos algo com o olhar até que nos encontramos… Nós, “simples” amigos.
Vens ter comigo e deitas-te ao meu lado tentando ficar em silêncio. Enquanto o teu Coração diz as palavras que querias pronunciar.

Fechamos os olhos e de mão dada ficamos a pensar no mundo que nos envolve.
Solto um sorriso ao mesmos tempo que te dedico um momento de cócegas.
Rimos juntos a gargalhada como se fôssemos apenas crianças de quatro anos.

Sentimos passos… levantamo-nos em busca do motivo do som.
- Foi fruto da nossa imaginação. – Afirmas.
Olho para ti e digo: - Não… Não, estamos sozinhos no mundo... Vamos em busca de alguém que nos acompanhe nesta caminhada.

Vens comigo. Reparamos na mais pequena flor que no passado a víamos com outro olhos. Lembramos em conjunto a insignificância que ela tinha para nós.

A partir de hoje tudo muda.

12 março 2007

Os 7 orgasmos de Annie Sprinkle


Quantos tipos já experimentou? O anatomista Matteo Colombo foi acusado de heresia, no século 16, só porque escreveu que as mulheres sentiam prazer sexual através de estimulação clitoriana. Colombo descobriu o clitóris quando atendeu uma paciente que sofria de neurose e percebeu que os sintomas estavam relacionados à falta de orgasmos. De início, o médico se assustou quando localizou um pequeno órgão, constantemente erecto e intumescido. Depois de aplicar sessões regulares de massagem sobre aquele pequeno órgão, que culminavam com um orgasmo e uma subsequente alívio das tensões de sua paciente, Colombo concluiu que o clitóris era o responsável pelo gozo feminino. Mais: descobriu também que, se o gozo não fosse liberado com alguma regularidade, o corpo poderia adoentar-se. Séculos depois, Freud contribuiu para o empobrecimento da vida sexual das mulheres afirmando que o gozo clitoriano era infantil e o vaginal, maduro. Foram necessárias algumas décadas para que esse mito fosse detonado. Só depois do relatório Kinsey as mulheres puderam conferir o que já sabiam: o clitóris tem participação activa no gozo feminino. Descobertas anatómicas subseqüentes confirmaram que a vagina é pobre em terminações nervosas e estas se localizam apenas no primeiro terço do canal vaginal. Todo esse silêncio sobre a sexualidade feminina gerou mitos e suposições que afastam as mulheres de seu próprio corpo. Uma das pessoas que mais têm batalhado pela livre expressão da sexualidade feminina é a artista e pornógrafa Annie Sprinkle. Num dos seus artigos, ela lista 7 tipos de orgasmos femininos: 1. Sonhorgasmo - a garota goza em sonho, acorda gozando ou goza, simultaneamente, em sonho e nos lençóis. 2. Microrgasmos - são orgasmos leves, que ocorrem sem nenhuma estimulação externa, quase a nível celular. Esse orgasmo pode ser alcançado através da erotização de gestos e actos simples. Sprinkle afirma que até um mero espirro, um passeio no parque ou a visão de uma flor pode leva-la a um micro orgasmo. 3. Orgasmo intravaginal - esse é o gozo que ocorre dentro da vagina, através de estimulação peniana, digital, do pulso ou de dildos. O orgasmo pode vir da estimulação do ponto G (em contacto com a parede da uretra, onde há tecido eréctil, fartamente enervado) ou do colo cervical quando estimulado por "fist fucking" (penetração com o pulso). 4. Orgasmo energético - é aquele alcançado através de várias técnicas de meditação, com origem no Yoga (orgasmo kundalini) ou sexo tântrico, por exemplo. Sprinkle também coloca nesta categoria orgasmos aparentemente involuntários, como os que ocorrem durante um acesso de riso ou um momento de medo (como acontecia com alguns soldados do Vietname, segundo relatos transmitidos a ela). 5. Orgasmo clitoriano - acontece depois da estimulação clitoriana. É o tipo de gozo mais conhecido das mulheres quando se masturbam, embora muitos homens insistam em ir directo ao pote vaginal sem passar antes pela varinha mágica. 6. Orgasmos combinados - Sprinkle afirma que, geralmente, esses orgasmos listados acima acontecem em combinação, ocorrendo dois, três ou quatro tipos, simultaneamente ou em sequência. 7. Megaorgasmos - Sprinkle diz que esse é "o tsunami dos orgasmos". O megaorgasmo é uma experiência intensa, física, emocional e espiritual, ao mesmo tempo. Sua duração é longa (a própria Annie, em seu vídeo "Putas e Deusas", é protagonista de um megaorgasmo de 5 minutos de duração!) e é geralmente alcançado após múltiplas estimulações que, segundo Sprinkle, "vão além do ato de fazer amor", exigindo uma "completa entrega e estimulação massiva dos pontos genitais".
Bem people deixem os vossos comentários...........................

09 março 2007

Não fale...


Não fale de música... CANTE
Não fale de tristeza... ESPANTE
Não fale de flores... PLANTE
Não fale de amor... ESPALHE
Não fale de ódio... SE CALE
Não fale de de guerra... COMBATA!
Não fale de Deus... SINTA
Não fale de paz... SEMEIE
Não fale de luz... CLAREIE
Não fale de dor... CAMINHE
Não fale da vida... VIVA
Não fale de você... SEJA.

08 março 2007

PARA TODAS AS MULHERES


Lutadoras incansáveis
idealizando útopicos devaneios
Sem Adão...Costelas ou não...
Joanas,Anas,Teresas
Heloisas,Luizas...
Sempre há de haver
uma mártir ou guerreira
na busca incessante
do intransitivo verbo...
Ou carne ou corpo
de alguma Maria,
nas esquinas da vida;
em fétidos leitos
suprindo mórbidos desejos
para sobreviver!
E sempre existirão Clarices,
Cecílias,Coras...
Marcando no prelo,
seus versos
rimando a feminina alma
num grito urgente
de amor ou dor!

07 março 2007

:Estar sozinho


Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milénio. As relações afectivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual existe individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fracção e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projecto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se for manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficarem sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmo.
Elas estão começando a perceber que se sentem fracções, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fracção. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afectiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso.
Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afectivas·são óptimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único.
Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gémea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.

06 março 2007

Qual sua opinião a respeito de monogamia x fidelidade x relacionamento aberto?



Li em alguns livros que o ser humano não foi criado para ser monogamico. Li também que a "fidelidade" foi criada pela sociedade para preservar os direitos dos verdadeiros herdeiros. Tenho visto e até conversado com casais que vivem um relacionamento aberto e que garantem que o casamento melhorou muito depois que experimentaram essa nova forma de se relacionar.
Qual a sua opinião a respeito do assunto? Você acha que quando há consentimento do cônjuge existiu traição? É possível o ser humano ser totalmente fiel (digo o tempo todo, até que a morte os separe) ao seu companheiro(a)?

05 março 2007

OLHAR E VER




Há uma grande diferença
entre olhar e ver...

Ambos são parecidos,
mas no fundo são bem diferentes...

Nós olhamos tudo
o que está a nossa volta...

Olhar é um simples acto
de abrir os olhos...

Mas ver, é muito mais profundo...

O acto de ver, é olhar com sentimentos,
observando tudo o que alguém ou algo
faz...

É assim que aprendemos a amar,
vendo as pessoas e não olhando-as..

Olhar é notar algo novo
nos olhos das pessoas...

Ver é começar a observar
de um modo carinhoso...

E amar
é transformar todos os teus sonhos
em realidade...

Esses são os passos
para se caminhar rumo à
felicidade...

02 março 2007

SLAVE




Quero-te na minha vida
Como se fosses
Meu ar
Minha água
Que tenha poder sobre mim
Minhas acções
E reacções
És meu dono
Manda
E Desmanda
Submissa
Eu obedeço
As tuas ordens
Teus desejos
Me rendo aos teus pés
Satisfaço minha musa
Encho de prazer teu corpo
Para ai me deliciar
Vendo o prazer que tens
De me chamar
De teu Slave