30 novembro 2006

O Beijo"




Entre a minha boca e a tua, quando eternizamos segundos,
fazemos um mundo e compartilhamos um sentimento profundo.

Palavras são ditas pelo tacto das nossas bocas em contacto.

Entre a minha boca e a tua,
caminho de união e desejo,
delírios de paixão e beijos:
nossos olhos se fechando,
nossas bocas se tocando,
doce gosto de estar amando

O Calor dos Corpos

29 novembro 2006

MASTURBAÇÃO AINDA UM TABU???

Sob um ponto de vista restrito, masturbação é a estimulação dos próprios genitais usando as mãos e dedos ou com o auxilio de objectos. De maneira mais ampla, a masturbação pode ser definida como a estimulação dos órgãos genitais, ânus, mamilos e outras partes do corpo, uti1izando-se as mãos e objectos, podendo ser realizada pela própria pessoa ou pelo(a) seu(sua) parceiro(a). Em linguagem popular a masturbação masculina é denominada punheta e a feminina siririca. A maioria das pessoas se masturba durante, praticamente, toda a vida. São muitos os relatos de crianças que se masturbam com menos de 12 anos de idade.


Os dados referentes à masturbação são variáveis, porém consistentes. Podemos dizer que na idade adulta a maioria das mulheres e a quase totalidade dos homens se masturbam. Em Portugal, 69% dos homens e 56% das mulheres consideram a masturbação saudável.

A prática da masturbação é mais intensa na infância / adolescência e na idade avançada, períodos da vida nos quais a pessoa pode não ter parceiro(a) sexual, mas a maioria das pessoas se masturba mesmo quando envolvidas em relacionamentos estáveis

A Primeira Vez

Se há momento que assusta qualquer mortal – e estou seguro que nisto nem os deuses e deusas do Olimpo escaparam – é o da primeira vez. Não me refiro à primeira vez da adolescência, mas quando uma pessoa vai para a cama com outra. E também acredito que a coisa se revela mais difícil para o homem do que para a mulher.

É como um baptismo de vela; sempre sonhámos em dominar o mar em cima de uma casca de noz, mas há tanto para aprender dentro de um barco que o medo do desconhecido acaba por nos assustar.

O bom – e o menos bom – da primeira vez é ser tudo novo: o corpo, a pele, as bocas, as mãos, as vozes, o ritmo. Há quem prefira entrar a matar e impor o seu estilo e há quem se deixe levar pelo estilo da parceira até perceber do que é que ela gosta. Raramente se fazem perguntas, por não existir ainda à vontade para a verbalização. Por isso, a primeira vez pode ser uma viagem ao moinho da asneira, um passeio numa montanha russa ou uma volta ao comboio fantasma. Até pode ser muito bom – e se for esse o caso, convém que a parte feminina o diga a alto e bom som para que o macho se sinta seguro – mas é diferente de tudo o que já se experimentou pela simples razão de que todas as pessoas são diferentes.

O que deve preocupar os homens é que estilo adoptar: será que vou berrar com ela, virá-la do avesso, dar-lhe umas palmadas e fazê-la sentir que quem manda aqui sou eu? Ou é preferível ficar calmo e fazer tudo com cuidado, delicadeza e requinte? Se há muitos homens que seguem os instintos mais básicos e fazem o que lhes apetece sem pensar na coisa, também há outros que reflectem sobre a estratégia a adoptar, o que, aliás, só lhes fica bem.

O sexo é um terreno infinito de prazer e, se for encarado enquanto work in progress, é natural que melhore com a prática. Mas todo o cuidado é pouco. Dizem os anglo-saxónicos que nunca temos uma segunda oportunidade para criar a primeira impressão. No sexo, felizmente não é bem assim. Se nem tudo corre de feição à primeira, voltamos à vela; talvez as condições envolventes não fossem as melhores.

Erros fatais como: falar de outros parceiros, comentar o tamanho do equipamento em termos comparativos, adormecer logo a seguir ou atender uma chamada da ex-mulher ou do ex-marido no quarto de hora seguinte são gaffes que o outro nunca mais esquecerá. E a conhecida expressão ‘morreu ali mesmo à minha frente’ é totalmente verdadeira, ainda que empregue em sentido figurado. Como em tantas outras ocasiões na vida, se não sabe bem como fazer, pelo menos saiba o que nunca deve fazer ou dizer. O silêncio é de ouro e as medalhas fazem bem ao ego. E ao sexo.

Ainda existem tabus sexuais em pleno século 21

Muitos já escreveram sobre o tema, basta dar uma vista de olhos no blog mais perto de si.

De qualquer forma hoje senti necessidade de fazer o mesmo.
Acredito na livre liberdade de expressão, mas também acredito no respeito pelos outros. Cada um lê e comenta onde quer, e gosta. Cada um é livre de ter uma opinião diferente, afinal é com esta livre troca de pensamentos que nos enriquecemos mutuamente, julgo eu. É assim que nos vamos conhecendo virtualmente, e se criam laços entre blogs.

Há quem tenha opiniões construtivas e positivas, mesmo que diferentes das expostas. São estas as opiniões admitidas em Pensamentos