29 janeiro 2007

Desencontros


A alma anda desencontrada do corpo
tenho de buscar na memória o que toquei
sigo o rasto das lembranças
até chegar ao Esquecimento.
Sinto saudades... não sei ao certo
o corpo não me responde
a alma atormentada não sente.

O tempo vivido não é o tempo sentido
sempre o tempo...
infinito na escuridão
tão escasso para a satisfação.

O Antes no Agora para o Depois,
esconde-se o vazio,
adormece-se a alma,
julgo vencer o tempo
mas permanece o desencontro...

AUTORIA DE: CCC

2 comentários:

Anónimo disse...

Voltei do passado presente
Passei as tormentas do destino
Encarei nua a mudança
Sangrando na dor real
E hoje...
Na tempestade das cores
Procuro o refugio
Ocultando as marcas
Profundas do sentido...
Dispo-me na brisa
Que me tempera
Esqueço o crepúsculo
Que me queimo
Voo nos braços
Do vento...
Livre ... na vontade...

Anónimo disse...

Virei fã deste blog, muito criativo e nos faz pensar.
Estão de parabéns!