28 fevereiro 2007

A Esfinge


Decifra-me ou te devoro!
Olhe com os olhos da mente
Ve, eu imploro
Es minha fonte, minha guia permanente
Pelos caminhos tortos que andamos
Mas não me tentes julgar
Apenas decifra-me se puderes
Jamais digas o que eu não sei
O que eu já sei deixo para todos
Só poucos irão entender
Só nós vamos saber
Depois do gosto amargo do nosso passado
Desfrutar o futuro, o que há pra nós
Por onde andaremos depois
Se já se foi todo o brilho, o nosso afecto
Toda falsa ideia, que é necessário um recomeço
Mas que fúria é essa que nos aflora?
Que nos embriaga como licor
Mas é sempre a dose certa e mais forte
O ponto máximo do nosso amor
Será que haverá um limite para tudo?
Será que é preciso ficar nu?
Mas já me despi de ilusões, desfiz meus sonhos
Nosso maior enigma é inventar mistérios
Decifra-me ou te devoro!

5 comentários:

LB disse...

Obrigado pela visita ao meu blog.

Gostei muito do que li aqui. É cru, verdadeiro e forte.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Este e todo só para ti

Entre amigos
É preciso,
É necessário,
É importante,
É essencial...

Ser amigo de verdade,
porque o verdadeiro amigo é aquele
que vem sem que precisamos
chamá-lo, diz o que precisamos
sem precisar pedir para falar...

É presente nos momentos mais difíceis,
é entre amigos assim
que sabemos e acreditamos que
problemas são simples, que as
dificuldades se tornam amenas,
mas como é difícil ter amigos verdadeiros...

Para encontrar esses amigos
basta ser para as pessoas
aquilo que gostaríamos
que elas fossem para nós,
pois é assim que nascem
amigos de verdade...

E passa a ser como o sol
em dias de chuva, mesmo
sem vê-lo sabemos que ele existe
e onde encontrá-lo...

bem sabemos que isto tem direitos de autor ha ha ha mas pá como não temos grande veia poetica hi hi hi bem cá do people da tua turmix

Anónimo disse...

Nada como falar de Cronos, esse deus do tempo que nos leva a traçar trilhos.
Na verdade, o tempo é o nosso maior inimigo, dividindo-nos em passado, presente e futuro.
Nós, guiados pelo passados chegamos a este tempo presente.
Se o passado foi um percurso doce, amenizado por um amor constante e sólido, inebriamo-nos no presente.
Contudo, se nesse tempo passado sentimos falhas no arco-íris do amor, construímos um presente pleno de desconfiança, de um amor unívoco que morre em nós próprios!
Neeste presente, traçamos novas rotas, renovações de passados a haver, tentando com sonhos recriar o tempo da ilusão, esse tempo perdido, de ouro, de quinto império, ou outro qualquer.
Inexorável, o tempo move-se em direcção aos nossos sonhos, o nosso futuro e transformá-los-á em passados.
Terei eu, na minha nudez despido toda e qualquer veste capaz de me conspurcar o futuro?
Não sei! Chegando lá verei!
Só então, verei se esse meu presente, futuro dos meus passados sonhos, foi aquele que eu sonhei!

(Gostava de saber alguma coisa da Esfinge: idade e sexo. Adequar texto à faixa etária e ao género natural é difícil. Não encontro nada no blog que me situe.)

Etienne disse...

Grato pela visita... voltarei aqui, certamente. :-)

Rafaela disse...

«♥» Na vida não importa como somos,
«♥» mas que alguém te aprecie pelo que você é,
«♥» e te aceite e te ame
incondicionalmente.
«♥» Um verdadeiro amigo é aquele que chega
«♥» quando o resto do mundo já se foi.
«♥» ______.-“*”-.,.-“*”-.________
«♥» __(“)=l___O.,.O___l=(“)____
«♥» ______”.___u___.”_________
«♥» ________(“”).(“”)__________
«♥» ______Um ABRAÇO__________